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Atriz de ”Smallvile”, Allison Mack, é condenada a três anos de prisão por se envolver em casos de tráfico de mulheres

A atriz Allison Mack da série ‘Smallvile’, foi condenada a três anos de prisão, nessa quarta-feira (30), nos Estados Unidos, por envolvimento em casos de tráficos de mulheres, por parte de um grupo chamado Nxivm, que realizava cultos sexuais. A artista ainda terá que pagar uma multa de U$20 mil, equivalente a R$ 100 mil reais.

A atriz que interpretava a Chloe Sullivan na série Smallvile, havia sido presa 2018, junto com outras participantes da seita que realizava cultos sexuais com mulheres. À época Mack foi acusada por tráfico sexual de mulheres. Em seguida, a atriz pagou uma fiança no valor de US$ 5 milhões, equivalente à R$ 24,8 milhões, e cumpriu o regime em prisão domiciliar.

Em seu depoimento à Justiça, Mack afirmou que recrutava membros para a seita, ao falar para as mulheres que elas fairam parte de um grupo de mentoria voltado ao público feminino.

Ainda durante o depoimento Allison Mack chorou e disse estar arrependida. “Eu assumo total responsabilidade sobre minha conduta. Sinto muito pelo meu papel nesse caso. Sinto muito pela minha família e as boas pessoas que eu machuquei durante a minha adesão aos ensinamentos de Keith Raniere”, declarou.

A atriz admitiu ao juiz Nicholas Garaufis em um tribunal federal no Brooklyn, que obrigou duas mulheres, cuja identidade não foi revelada, a realizar serviços ao ameaçar divulgar informações que pudessem prejudicá-las.

Mack afirmou que sua entrada na seita aconteceu em um período quando estava descontente com a carreira e teria pedido a Raniere para “fazer dela uma grande atriz novamente”.

Seita

De acordo com os promotores, algumas mulheres da organização da seita pertenciam a uma sociedade secreta e eram marcadas com as inciais Raniere, líder da seita, e forçadas a fazer sexo com ele.

Segundo as investigações o guru da seita, Keith Raniere, passou aproximadamente 20 anos recrutando mulheres. E segundo a atriz, para entrar no grupo, as mulheres eram obrigadas a entregar segredos pessoais que pudessem acabar com suas reputações, além de fotos e vídeos explícitos dos seus membros.

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