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Maranhão Saúde

Câncer de colo de útero é o 2° mais comum no Maranhão

Com aproximadamente 570 mil casos novos por ano no mundo o câncer do colo do útero é o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres. Ele é responsável por 311 mil óbitos por ano, sendo a quarta causa mais frequente de morte por câncer em mulheres.

No Brasil, são pelo menos 16.710 casos novos foram esperados em 2020, com um risco estimado de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres.

É a terceira localização primária de incidência e a quarta de mortalidade por câncer em mulheres no país, sem considerar tumores de pele não melanoma.

Em 2019, ocorreram 6.596 óbitos por esta neoplasia, representando uma taxa ajustada de mortalidade por este câncer de 5.33/100 mil mulheres. Os óbitos de 2020 ainda não foram informados pelo Instituto Nacional do Câncer.

No Maranhão, o percentual dessa doença dentre os tipos de neoplasias, chega a 24,74%, ou 890 casos. Na capital, São Luís, a taxa é de 26,74%, ou 160 casos, nos valores por 100 mil habitantes.

Eunete Silva, tem 60 anos, é professora aposentada, foi diagnosticada com câncer de colo de útero aos 55 anos. Teve um sangramento que não parava. “Já tinha passado pela menopausa e de repente comecei a sangrar e sentir dores. Corri para o hospital, poucos dias depois veio o diagnóstico, logo em seguida fui operada, fiz quimio e radioterapia. Hoje faço consultas de controle, mas antes eu não tinha o costume de fazer o preventivo anualmente”, conta Eunete, que não tinha consciência dos perigos desse  tipo de câncer.

Março lilás é uma campanha que tem o objetivo de conscientizar a população sobre a atenção e combate ao câncer de colo uterino, levar informações e estimular a população feminina para os cuidados de prevenção contra esse tipo de câncer, além de alertar para os principais sinais e sintomas que devem direcionar as mulheres a buscarem ajuda médica.

O câncer do colo do útero, também conhecido como câncer cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV. É o tumor que atinge majoritariamente mulheres jovens, com muitos casos novos nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

A médica oncologista, da Rede Hapvida Saúde, Anna Claudia Oliveira Silva explica que a prevenção ajuda no diagnóstico precoce da doença. “O exame preventivo é muito importante e uma das principais formas de prevenção e deve ser feito anualmente. Outra medida é a vacina contra o HPV, que é indicada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Para pessoas que vivem com HIV, a faixa etária é mais ampla (9 a 26 anos). Para as mulheres a partir de 25 anos é necessário fazer citologia oncótica para pesquisar se tem indícios de câncer de colo de útero, esse exame é feito anualmente”.

O exame preventivo é muito importante e uma das principais formas de prevenção e deve ser feito anualmente. Outra medida é a vacina contra o HPV, que é indicada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.

Fique atenta a todos os sinais da doença

Essa é uma doença silenciosa, normalmente não apresenta sintomas no período inicial, a maioria dos casos é diagnosticada durante o exame de papanicolau (preventivo) ou apenas nas fases de câncer mais avançadas. Porém, quando provoca sintomas, o câncer de colo de útero pode causar sinais como:

  • Sangramento vaginal sem causa aparente e fora da menstruação;
  • Corrimento vaginal alterado, com mau cheiro ou coloração marrom;
  • Dor abdominal ou pélvica constante, que pode piorar ao usar o banheiro ou durante o contato íntimo;
  • Sensação de pressão no fundo da barriga;
  • Vontade de urinar mais frequente;
  • Perda rápida de peso sem estar fazendo dieta.

Opções de tratamento

Após o diagnóstico e estadiamento do câncer, o médico discutirá com a paciente as opções de tratamento. É importante ter tempo e poder avaliar todas as possibilidades terapêuticas. A decisão por determinado tipo de tratamento leva em conta a idade da paciente, estado de saúde geral da paciente e suas preferências pessoais.

As principais opções de tratamento para o câncer de colo do útero incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo e imunoterapia, que podem ser realizadas isoladamente ou em combinação, dependendo do estágio da doença. Para os estágios iniciais do câncer de colo do útero, pode ser feita a cirurgia ou a radioterapia combinada com a quimioterapia. Para estágios posteriores, a radioterapia combinada com a quimioterapia é geralmente o principal tratamento. A quimioterapia isoladamente é geralmente usada no tratamento do câncer de colo do útero avançado.

Em função das opções de tratamento definidas para cada paciente, a equipe médica deverá ser formada por especialistas, como ginecologista, oncologista, cirurgião e  radioterapeuta.

Mas, muitos outros profissionais poderão estar envolvidos durante o tratamento, como, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e psicólogos.


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