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Cidade Saúde

Caxias registra o primeiro caso de sarampo, sendo o quarto no Maranhão

O município de Caxias, a 360 km de São Luís, registrou o seu primeiro caso de sarampo com o diagnóstico de um bebê de apenas sete meses de vida.

A área onde vive a criança, diagnosticada com sarampo, recebeu o bloqueio vacinal. A decisão da Secretaria Municipal de Saúde foi para evitar que mais pessoas sejam infectadas pelo vírus da doença. Todos os moradores receberam a imunização durante dois dias de força-tarefa.

Segundo a coordenadora municipal de Vigilância Epidemiológica, Verônica Aragão, após a confirmação do caso foi realizado um bloqueio na área onde o bebê reside. “No momento que a gente suspeitou não esperamos nem o resultado do exame. Nós mandamos o material para São Luís no mesmo dia e a gente já orientou a enfermeira a fazer o bloqueio na área. O que é o bloqueio? É pegar toda a quadra que a criança mora e visitar casa a casa e vê a situação vacinal de cada morador”, explicou.

A criança que contraiu a doença é uma menina de apenas sete meses de vida. De acordo com a coordenadora de vigilância epidemiológica, a bebê segue em tratamento e passa bem. A menina ainda não tinha recebido a tríplice viral, que é única maneira de evitar o sarampo. A vacina combate ainda a caxumba e também a rubéola.

Com a confirmação da doença na criança de sete meses de vida, em Caxias, sobe para quatro o número de casos de sarampo em todo o Maranhão. O estado está entre os 16 do Brasil com surto ativo da doença.

Além de Caxias, já foram confirmados outros casos em São Luís, Lago da Pedra e Vitorino Freire. Nos postos de Saúde de Caxias, as doses que ainda restam, estão à espera do grupo prioritário. O município aguarda que mais vacinas sejam encaminhadas pelo governo do estado.

Verônica Aragão diz que se o estado do Maranhão tivesse uma cobertura vacinal eficiente os casos de sarampo não estariam crescendo. “Esse surto de sarampo começou no Sul do país e chegou no Maranhão porque as pessoas se deslocam, né? Se a gente tivesse com a barreira da proteção da vacina não chegaria, mas como temos pessoas não imunizadas termina as pessoas ficando suscetivas e contraindo”, finalizou.

O sarampo é uma doença grave, que pode levar à morte. A transmissão é feita quando o doente tosse, fala, espirra ou mesmo respira perto de outras pessoas e o principal sintoma são manchas vermelhas espalhadas pelo corpo.

 

Por: G1 MA

 

 

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