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Concentrada no Maranhão a maior porcentagem de pobres no Brasil em 2018

O Maranhão possui o maior número de pessoas vivendo em situação de pobreza, segundo revela a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Cerca de 54,1% dos maranhenses vivem com menos de R$ 406 por mês, que é considerado o valor estipulado pela pesquisa.

Ainda segundo o IBGE, mais de 81% dos maranhenses não possui saneamento básico adequado, e a média nacional é de 35,9% da população. Além disso, 32,7% das pessoas não tem acesso à coleta direta ou indireta de lixo e para 29,2% não há abastecimento de água.

Cerca de 3% da população vive sem nenhum tipo de renda no Maranhão, quando a média nacional é de 2,4%. Além disso, 24,3% vive com renda de um quarto a meio salário e outros 27,4 % vive com renda entre meio a um salário-mínimo no estado.

                                                               Pobreza no Brasil

O levantamento que foi realizado em 2017, mostra que a Região Nordeste é a que possui o maior percentual de pessoas nesta condição, com cerca de 14,7% da população. Atrás do Maranhão ficam os estados de Alagoas (48,9%) e Piauí (45,3%).

O estado de Santa Catarina possui o menor percentual de pobres (8,5%) de sua população está abaixo da linha da pobreza. Logo em seguida, aparecem os estados do Rio Grande do Sul (13,5%) e Distrito Federal (13,9%).

O relatório revela que em apenas um ano, o Brasil passou a ter quase 2 milhões de pessoas vivendo em situação de pobreza. Em 2016, o país tinha 52,8 milhões de pessoas o que representa (26,5%), e atualmente, 54,8 milhões vivem nestas condições, um crescimento de quase (4%).

A Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do IBGE, analisa a qualidade de vida e os níveis de bem-estar das pessoas, famílias e grupos populacionais, a efetivação dos direitos humanos e sociais, bem como o acesso a diferentes serviços, bens e oportunidades.

Crescimento na pobreza

Em comparação com o ano anterior, o Maranhão apresentou crescimento no percentual de pessoas em condições de extrema pobreza. Em 2016, o índice era de 52,4%. Nos últimos dois anos, o estado continua sendo o único a atingir mais da metade da população em nível de extrema pobreza.

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