Mais uma vez, o supermercado Camiño, em Barreirinhas, está no centro de uma polêmica envolvendo práticas comerciais questionáveis. Um cliente relata uma experiência desagradável e suspeitas de manipulação de preços durante suas compras, destacando a falta de transparência e a necessidade de vigilância por parte dos consumidores.
No dia 01/11/2023, por volta das 15:30, o cliente em questão pegou um item da gôndola, Óleo Misto Azeite de Oliva da marca Casablanca, anunciado por R$62,09. Ao chegar no caixa, surpreendentemente, o produto estava marcado por R$82,99. Ao solicitar a correção, a gerência foi chamada, mas alegou não poder realizar o procedimento de divergência de preço, pois, segundo o cliente, os repositores já haviam trocado a etiqueta.
Não tendo provas documentadas na ocasião, o cliente decidiu adotar uma abordagem preventiva. Em 10/11/2023, ao realizar compras novamente no Camiño Barreirinhas, ele filmou o processo. Dessa vez, dois itens, Manteiga lata 500gr. – Tourinho e Manteiga lata 500gr Cabeça de Touro, apresentaram preços diferentes no caixa em comparação com as etiquetas das prateleiras, conforme evidenciado em um vídeo.
Ao questionar a gerência, de acordo com o relato, foi oferecido um desconto ao invés da aplicação do direito do consumidor previsto em Termo de Cooperação da AMASP com o Procon, que garantiria a gratuidade do produto. Somente após o cliente mostrar a filmagem do ocorrido, a gerente corrigiu a situação, cancelando os itens e permitindo que o cliente levasse os produtos gratuitamente.
O cliente alerta para a prática recorrente no Camiño Barreirinhas de tentar dar descontos em vez de garantir a gratuidade de itens em casos de divergência de preços. Ele destaca que essa abordagem vai contra a legislação, que assegura ao consumidor a obtenção gratuita da unidade em questão.
Em meio a promoções atrativas de Black Friday, o consumidor se sente frustrado e alerta outros clientes a ficarem atentos e a exercerem seus direitos. O relato ressalta a importância da conscientização dos consumidores e da atuação efetiva dos órgãos reguladores para coibir práticas que possam prejudicar os clientes e comprometer a confiança no comércio local.
