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Educação

Deputada evangélica critica escolha de jovem trans para publicidade do governo

A deputada estadual Mical Damasceno (PTB) decidiu entrar na polêmica sobre a escolha da jovem Alex Brito, a “Bota Pó”, como garota propaganda de uma peça publicitária sobre o lançamento da plataforma Gonçalves Dias de ensino – criada para oferecer conteúdo educativo que auxiliará o ensino remoto de estudantes da rede pública estadual.

Bota Pó é uma jovem trans de 16 anos, moradora de Bacabal, que faz sucesso nas redes sociais com um perfil de humor, no qual também ensina técnicas de maquiagem.

 

A propaganda já havia sido alvo de pesadas críticas por parte do senador Roberto Rocha (sem partido). Ele foi denunciado pela Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpo) à Defensoria Pública do Estado do Maranhão (DPE-MA), à Procuradoria Geral do Estado (PGE) e ao Ministério Público por comentário considerado transfóbico.

 

Evangélica, Mical destacou a importância do projeto, e parabenizou a homegem feita ao poeta maranhense, mas questionou o fato de não haver sido escolhida, por exemplo, a jovem Juliana Vieira, maranhense de Imperatriz que se destacou entre as 28 pessoas no Brasil que tiraram nota máxima na redação do ENEM em 2021.

“Uma tentativa de empurrar goela abaixo uma visão distorcida do que pensam ser o progresso e o fim das diferenças”, declarou.

E completou: “Queridos, façam as suas próprias conclusões, mas eu chamo isso de doutrinação ideológica com dinheiro público, um adolescente, um menino, que se veste de mulher, que ensina a se maquiar é quem representa os estudantes maranhenses na apresentação da plataforma de ensino a distância do Governo do Estado. Vários estudantes que se destacaram não foram escolhidos, qual a intenção que está por trás de colocar um adolescente, um menino que se veste de mulher e ensina a fazer maquiagem para falar numa plataforma dessa representando os estudantes maranhenses? E por favor, não se trata de questão de homofobia, a escolha e orientação sexual é um direito dele, inerente a ele e diz respeito apenas a ele, mas não posso admitir a utilização ideológica do Estado para normatizar a transexualidade na infância e adolescência. Deixem as nossas crianças em Paz! Vou repetir…Deixem as nossas crianças em paz!”,

 

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