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Giro Política

“Direitos Já”: representantes da esquerda se reúnem em ato de oposição ao governo Bolsonaro

O Teatro da Universidade Católica de São Paulo (Tuca), em São Paulo, recebeu na noite desta segunda-feira (2) um ato de lançamento do “Direitos Já”, movimento que reune dezenas de líderes de vários partidos desde a esquerda representada pelo PCdoB até a centro-direita do PL. O evento teve como mote a defesa da democracia e contra “ameaças de retrocesso” do governo Jair Bolsonaro.

Além dos representantes dos 16 partidos políticos dos diversos matizes ideológicos, intelectuais, filósofos e membros da sociedade civil também se uniram no evento para discutir e respaldar o movimento.

 

 

O movimento, que pretende discutir e combater as ameaças do governo Jair Bolsonaro (PSL) à democracia brasileira, reúne grandes nomes da política brasileira, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), os ex-candidatos a presidente Eduardo Jorge (PV), Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede), e pretensos candidatos em 2022, como governador Flávio Dino (PCdoB).

Já o PT não foi representado por suas maiores lideranças. O ex-prefeito Fernando Haddad, que havia confirmado presença, e o ex-ministro Aloizio Mercadante, que participaram do primeiro encontro do Direitos Já, não foram.

Lideranças do PSB, Solidariedade, PL, Podemos, Novo, Cidadania e PSD também aderiram o movimento, que reúne artistas, além de políticos, intelectuais, pesquisadores, filósofos, jornalistas e estudantes.

O maior partido da oposição a Bolsonaro foi representado pelo vereador Eduardo Suplicy, que não tem cargo na direção partidária.

Entre os assuntos abordados na discussão, o Flávio Dino enumerou uma lista de quatro pontos que podem servir de pauta para a criação de uma unidade do campo democrático contra Bolsonaro que inclui a defesa da soberania nacional, retomada da bandeira do combate à corrupção e defesa da educação, ciência e tecnologia.

De acordo com fontes que participaram da preparação do ato, os petistas que integravam o Direitos Já se afastaram do movimento por discordarem do veto à inclusão do “Lula Livre” na pauta. Segundo eles, outros integrantes do Direitos Já diziam que a defesa da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não unifica o movimento. Haddad e Mercadante não explicaram por que não foram.

Representantes de outros partidos interpretaram a ausência de dirigentes petistas como sinal de que o partido não aceita dividir o protagonismo com outros atores políticos.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, negou que o partido tenha boicotado o ato. Ela disse que não foi porque recebeu o convite apenas na Sexta-feira (30) à noite e já tinha outros compromissos agendados.

A reunião dos “Direitos Já” se deu na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), berço dos grandes movimentos brasileiros. E deve ganhar o Brasil a partir de agora.

 

 

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