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Política

‘Doria tem o mérito de quebrar negacionismo de Bolsonaro’, diz Flávio Dino

Os governadores que criticaram João Doria por dar andamento ao processo de vacinação, com a imunização simbólica da enfermeira Mônica Calazans, passaram a segunda-feira repetindo em seus estados o mesmo ato promovido pelo governador paulista no domingo.

Doria investiu na parceria com a China, deu andamento a negociações que enfrentaram todo tipo de boicote do governo federal, incluindo as críticas aos chineses constantemente reproduzidas pelos bolsonaristas. Contra a desconfiança da maioria, soube criar meios de o país chegar nesse início de ano com uma vacina viável.

A depender do governo Bolsonaro e de seu ministro de logística na Saúde, o Brasil começaria a vacinar contra o coronavírus apenas em março, isso se o dia D e hora H também não atrasassem, como os aviões desta segunda, que deixaram estados sem as doses da CoronaVac.

Doria, como mostra a Folha desta terça, faturou com o início da vacinação, ampliou sua popularidade e vem evoluindo para se tornar a figura que tanto mete medo nos bolsonaristas: um nome viável para 2022.

Ainda há tempo para muita coisa acontecer, mas a fala de Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão, no Globo desta terça mostra como o tucano conseguiu construir um legado com a vacina. Dino destaca as “carências na diplomacia brasileira” no governo Bolsonaro que, segundo ele, vêm causando dificuldade de conseguir insumos para a vacina na China e na Índia, e vai além:

“Doria tem o mérito, pelo menos, de quebrar a inércia derivada do negacionismo do Bolsonaro. Na prática, (Bolsonaro) é forçado a agir, porque a essa altura fica bem evidente que, se dependesse do governo, a gente não teria nada. Estranho seria se fosse o Bolsonaro a vacinar a primeira pessoa”.

 

 

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