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Economia

Governo estuda reforçar Bolsa Família após fim do auxílio; pequenos empresários pedem socorro

O ministro da Cidadania, João Roma, admitiu na quarta-feira, 24, que a pasta estuda reforçar o programa Bolsa Família para assegurar renda mínima a um maior número de beneficiários. Segundo Roma, a intenção é que a mudança seja implementada em agosto, após o final do pagamento do auxílio emergencial, que começa em abril. “Compreender que estamos passando por um momento de muita dificuldade. Não é uma período de normalidade. Precisamos, obviamente, dar respostas urgentes, especialmente para aqueles mais necessitados”, disse Roma.

Ações de apoio na crise são uma demanda também dos pequenos empresários. Em carta aberta divulgada na quarta, deputados e entidades do setor de comércio e serviços, que representa 73% do PIB do país e é responsável por 27 milhões de empregos diretos, reivindicam por ações urgentes de socorro à população brasileira, tão afetada pela pandemia. No documento, a Frente Parlamentar do Comércio, Serviço e Empreendedorismo e a União Nacional das Entidades do Comércio e Serviços, elencam uma série de prioridades, entre elas proteção ao emprego com redução de jornada de trabalho ou suspensão de contratos; reedição de programas de crédito, como o Pronampe; e prorrogação do programa especial de regularização tributária e celeridade para o pagamento do auxílio emergencial.

O secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, afirmou ontem que o governo busca alternativas para ampliar a oferta de crédito aos setores mais afetados na crise. “Também estamos trabalhando nisso, em um futuro muito próximo, para desenvolver essas medidas de crédito que possam chegar de fato na população e que sejam implementadas pelos bancos nos próximos dias e semanas”, afirmou o secretário-executivo. Marcelo Guaranys indicou ainda que o programa de redução de jornadas e salários está próximo de ser retomado. Os empresários cobraram ainda ampliação do número de leitos hospitalares, reforço da fiscalização e campanhas de conscientização sobre o risco das aglomerações e agilidade na vacinação. Na quarta-feira, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto que concede deduções no Imposto de Renda de 2022 a empresas e pessoas físicas que contratarem leitos privados para o SUS. O texto final, que vai ao Senado, prevê também a suspensão automática de cirurgias sem urgência em hospitais públicos e privados quando os leitos atingirem taxa de ocupação de 85%. As únicas exceções são procedimentos oncológicos e no coração.

*Com informações da repórter Caterina Achutti


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