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Ibama encontra mancha de óleo ao redor de navio encalhado no Maranhão

Na manhã desta sexta-feira (28) o Ibama realizou uma inspeção na aérea onde o navio Stellar Banner está encalhado e constatou que há uma mancha fina de óleo ao redor da embarcação, que teria saído do porão do navio.

Segundo o Ibama, a aeronave equipada com sensores para detecção de óleo detectou a mancha de óleo com raio de aproximadamente 830 metros. “O cálculo do volume de óleo residual que saiu do porão da embarcação será realizado nas próximas horas. Estão programados pelo menos outros dois voos para a tarde de hoje com o objetivo de monitorar a mancha. De acordo com equipe especializada contratada pela empresa responsável pelo navio, os tanques estão intactos. A casa de máquinas está seca e os motores de geração de energia estão em funcionamento”, afirmou o Ibama.

O navio Stellar Banner está encalhado a cerca de 100 km da costa do Maranhão, desde a última segunda (24), quando a embarcação das Ilhas Marshall partiu do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, transportando minério de ferro para a cidade de Qingdao, na China.

A embarcação teve dois vazamentos que causaram a entrada de água na embarcação. Quatro rebocadores, junto com equipes em helicópteros, foram enviados ao local para prestar assistência na resolução da situação e evitar um possível naufrágio. Os tripulantes foram evacuados para os rebocadores de assistência.

O navio segue encalhado com 300 mil toneladas de minério de ferro, além de quatro milhões de litros de combustível e óleo. Se houver vazamento, todo o material pode se espalhar pelo litoral.

O comandante da Capitania dos Portos, Alekson Porto, falou em entrevista que o navio colidiu com algo não identificado.

“O comandante tinha efetuado um movimento de varação, que é colocar a embarcação em um banco de areia, justamente para evitar que ela naufragasse. A embarcação então está em encalhada e o comandante informou que tem embarque de água por alguns tanques vazios a bordo, chamado ‘pick-tanks’, e, a partir das 2h da manhã, do dia 25, o comandante avaliou que a segurança da tripulação estava em risco pela inclinação que o navio teve para direita. Pediu auxílio para os rebocadores que estavam na área e eles migraram para os rebocadores”, disse o comandante

Sobre o risco de naufrágio, a Marinha afirmou que o risco é pequeno, mas não é impossível. Há, atualmente, quatro rebocadores na região para agir em caso de emergência.

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