Uma jovem gestante moradora do bairro Porto de Areia, na cidade de Tutoia , deu entrada no Hospital Municipal Lucas Veras, na manhã da última sexta-feira (24), para a realização de um parto cesariana, durante a cirurgia, segundo informações da família, o médico responsável atestou óbito na paciente.
Familiares levaram o corpo para domicilio familiar, onde eram feitas as últimas despedida, durante o velório a irmã se aproximou do caixão e percebeu lágrimas no rosto da falecida, contudo, ágil discretamente, sem imagina o que estava por vir.
Na manhã seguinte, o corpo foi levado até o cemitério onde estava programado o enterro, mas o que todos não esperavam era um grave erro médico, pois a mesma ainda estava viva.
Segundo testemunhas oculares, a então paciente foi encaminhada para cidade vizinha, Paulino Neves e em seguida para Barreirinhas [ informações não confirmadas ], onde foi atestado óbito.
Até o fechamento desta matéria, o Hospital não divulgou uma nota oficial, não sabemos ao certo o estado de saúde da jovem que está em coma.
Braços e pernas podem se mover durante a rigidez cadavérica. Esse processo começa entre uma e duas horas após a morte e acaba em 24 horas.
Quando estamos vivos, tanto a contração como o relaxamento dos músculos gastam moléculas armazenadoras de energia, conhecidas pela sigla ATP. Mas, quando morremos e as reservas de ATP se esgotam, os filamentos musculares de contração ficam permanentemente unidos. É nesse instante que pode haver uma movimentação brusca dos membros, se eles estiverem estendidos. Esse movimento tende a ser sempre em direção ao centro do corpo e pode ser influenciado por fatores como a temperatura ambiente e até a causa da morte.
Além disso, cadáveres também podem “arrotar” e “soltar pum”, pois a proliferação de bactérias no corpo resulta na formação de gases. Outra explicação para movimentos “cadavéricos” é a catalepsia, problema do sistema nervoso que diminui drasticamente os batimentos cardíacos, dando a ilusão de que a pessoa morreu.
Consultoria Nelson Brancaccio dos Santos, coordenador do laboratório de patologia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde-PUCSP, e Angelo Carpinelli, vice-chefe do Departamento de Fisiologia da USP
Tribuna Maranhense