Em 2018, dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) registraram 2.759 casos notificados de tuberculose no Maranhão. Os dez municípios com o maior número de casos notificados foram: São Luís (1.296), Imperatriz (84), Caxias (75), Santa Inês (70), Timon (69), Barra do Corda (66), Bacabal (49), São José de Ribamar (45), Coroatá (41) e Codó (33).
Em alusão ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, neste domingo (24), ações de prevenção na Feirinha de São Luís, serão realizadas a partir das 9h, na Praça Benedito Leite.
“As ações de prevenção, diagnóstico, acompanhamento e tratamento da doença estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e rede hospitalar do Estado. Nós trabalhamos com a descentralização das ações de controle da doença”, disse a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose da SES, Rosany Carvalho.
Tuberculose
Caracterizada por ser infecciosa e transmissível, a doença é causada por uma bactéria que pode ser diagnosticada em dois tipos: a Tuberculose Pulmonar e a Extrapulmonar. A primeira é o tipo mais comum e ataca os pulmões somente, enquanto que a segunda atinge outros órgãos e outras partes do nosso corpo, como rins, ossos, intestino e meninges. Ela pode ser transmitida pelo ar de pessoa para pessoa em situações consideradas comuns, como ao falar, espirrar e, principalmente, ao tossir.
O principal sintoma da Tuberculose é a tosse constante com duração de três semanas ou mais. Em casos mais avançados ou que atingiram grupos considerados vulneráveis como moradores de rua, portadores do vírus HIV/Aids, a doença pode apresentar febre vespertina,
sudorese noturna, emagrecimento e cansaço/fadiga. Independente dos indícios e do tempo da tosse, o recomendado é procurar imediatamente uma Unidade de Saúde para realizar o diagnóstico. A Tuberculose tem cura, porém é necessário que o paciente cumpra o tratamento
até o final e sem interrupção.