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Polícia

Maranhão é o segundo Estado onde mais operações contra desvios de verbas destinadas à pandemia foram realizadas

De acordo com a Polícia Federal (PF), o Maranhão é o segundo Estado do país onde mais foram realizadas operações de repressão ao desvio e utilização indevida de verbas públicas federais destinadas ao combate à pandemia de Covid-19. No Estado, até o último dia 13 de julho, foram realizadas 10 operações contra os crimes de fraudes.

Em todo o país, a PF ultrapassou, na última semana, a marca de 100 operações de repressão dos desvios de verbas foram realizadas. Ainda segundo a PF, o total de operações chegou a 102 e os valores apreendidos a quase R$ 190 milhões.

Em nota, a PF informou, nesta terça-feira (20), que, desde abril do ano passado, já cumpriu 158 mandados de prisão temporária, 17 de prisão preventiva e 1.536 de busca e apreensão em 205 municípios de 26 unidades da federação. O montante de contratos de produtos e serviços investigados atingiu cerca de R$ 3,2 bilhões.

Em uma das operações realizadas no Maranhão, no dia 22 de junho, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão nas cidades de São Luís, Bacurituba e Bom Jesus das Selvas, a Operação Inter Pares, com a finalidade de desarticular grupo criminoso estruturado para promover fraudes licitatórias e irregularidades contratuais no âmbito dos municípios de Bacurituba e Bom Jesus das Selvas, envolvendo verbas federais que seriam utilizadas no combate à pandemia Covid-19.

Superfaturamento

Deflagrada em abril de 2020 na Paraíba, a Operação Alquimia foi a primeira ação para apurar suspeita de ´ em contrato. De lá para cá, o Amapá é o estado com o maior número de operações, 11 no total, seguido por Maranhão (10), Pernambuco (8), Sergipe (8), Rio de Janeiro (7), São Paulo (6), Piauí (6), Pará (6), Amazonas (4) e Rondônia (4).

Sobre o montante de contratos investigados, o Pará lidera com R$ 1,4 bilhão. Em seguida, aparecem o Rio de Janeiro (R$ 850 milhões), Pernambuco (R$ 198 milhões), São Paulo (R$ 118 milhões), Minas Gerais (R$ 102 milhões), Rondônia (R$ 92 milhões) e Piauí (R$ 82 milhões).

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