Nesta sexta-feira (3) o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alegou que não haverá pausa humanitária se os reféns do Hamas não forem libertados. Neste momento, a cidade de Gaza está cercada pelo Exército de Israel. A informação foi confirmada há pouco pelo porta-voz das forças israelenses.

Mais cedo, o chefe de ajuda da Organização das Nações Unidas, Martin Griffiths, diz que houve “algum progresso” nas negociações sobre permissão de entrada de combustível em Gaza. “Ouvi esta manhã, quando cheguei, que houve algum progresso em permitir a entrada de mais combustível através destas negociações”, disse o chefe num briefing para os estados membros na ONU em Nova Iorque, referindo-se às negociações contínuas entre a ONU, Israel, Egito e EUA.

No mesmo discurso, Griffiths também repetiu o seu apelo a “pausas humanitárias” no bombardeamento do enclave por Israel para ajudar na entrega de ajuda, que está muito abaixo dos níveis anteriores ao conflito. “Se não fizermos pausas, não conseguiremos atender às necessidades do povo de Gaza e dos israelenses também apanhados nessas áreas de conflito”.