Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente, especialmente quando o mau cheiro já é sentido por todos
Errar é humano. Isso todos sabemos. Os políticos em geral, são especialistas em errar mais que os demais humanos. Botar a culpa (somente) nos outros, é uma arte que só os políticos em final de carreira dominam em especial.
Tao logo assumiu seu mandato em 2021, o prefeito AMILCAR ROCHA se deparou com inúmeras informações dando conta que na realização do concurso publico efetivado no apagar das luzes daquele mandato, o ex-prefeito ALBÉRICO FILHO, teria usado métodos e critérios nada recomendados a boa gestão dos recursos públicos e, ainda, que pelas informações então apresentadas, pairava no ar o forte odor que sempre acompanha as falcatruas administrativas.
Para surpresa de ninguém, dava-se conta de sérios vícios observados na aplicação das provas e falhas que ocorreram ainda antes do próprio certame vir a público, que terminou por contaminar por inteiro a seriedade lisura do evento e, assim, do próprio resultado parcial apresentado, restando ao prefeito recém empossado, decidir quanto a continuidade das demais etapas do concurso, manter o contrato com a empresa responsável pela elaboração e aplicação das provas, homologar os resultados ou anular por inteiro as etapas já terminadas.
Tudo isso se fazia necessário, até mesmo como forma de preservar o interesse dos candidatos inscritos que despenderam recursos financeiros, tempo de estudo e, não obtiveram, nenhuma resposta da administração municipal quanto à homologação de fases já encerradas, em especial quanto aos cargos de nível superior.
Na verdade, o “forte mal cheiro” que exalava das falcatruas tornaram o ambiente que envolveu o concurso contaminado pela dúvida da lisura e imparcialidade. Pouco tempo passara e a própria seriedade de tudo quanto até ali realizado transformou todo o concurso sob suspeição.
Nesse meio tempo, provocado por candidatos inúmeros prejudicados, por iniciativa do Promotor de Justiça, através de uma Ação Civil Pública o juiz local foi chamado a adotar providencias quanto a suspensão de realização das provas de nível superior e de algumas etapas restantes do certame.
Também como consequência dos desmandos observados, através de uma Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, o mesmo Promotor de Justiça e o município de Barreirinhas acordaram quanto a remarcação das datas das demais etapas do certame, ainda hoje, não aplicadas.
De lá para cá, um silencio ensurdecedor foi a única resposta que o prefeito AMILCAR ROCHA deu à todos os candidatos inscrito e demais interessados no resultado do dito concurso, mesmo porque, OFICIALMENTE, nada se disse acerca da homologação de resultados parciais, recursos administrativos contra resultado de provas, sobre se haveria o cancelamento de etapas para outras funções previstas no Edital ou se, por outro lado, se chamaria os candidatos para receber uma resposta oficial da administração municipal.
Em resumo, tudo se deu já na gestão do atual prefeito sob o manto da dúvida, da incerteza, de negociações feitas por baixo da mesa e sem a necessária publicidade que é obrigação de qualquer gestor público. Assim, entre outras dúvidas que não se teve resposta, não se sabe se o contrato com a empresa responsável pela aplicação das provas foi encerrado pela gestão municipal; se ocorreu prestação de contas do dinheiro arrecadado pela empresa; quanto se apurou com os valores das inscrições; se candidatos inscritos que foram prejudicados teriam o valor das inscrições devolvidas.
O silêncio, bem se diga, “também se ouviu” do aguerrido sindicato dos servidores e demais órgão de controle que coisa alguma questionou do camarada prefeito.
Eis então que, para surpresa daqueles que (ainda) depositam alguma fé na seriedade da administração pública, restando pouco mais de 70 (setenta) dias para o término do seu mandato, para espanto geral dos que acreditaram que o prefeito AMILCAR ROCHA fosse capaz de apresentar uma (somente uma) resposta adequada para toda a situação descrita, através de Edital publicado no Diário Oficial do Município, foi solenemente anunciado a abertura de inscrições para um NOVO CONCURSO com previsão de centenas de vagas em cargos e funções que vão desde assistentes sociais, engenheiros, médicos, nutricionistas, professores e, até para coveiros e vigias.
Não se pretende – sem conhecer a fundo como tudo foi acertado com a Fundação Sousândrade – Concursos Públicos – apontar que há irregularidades que acenem para o descrédito do tal concurso público. O que torna tudo muito estranho e, assim, aponta para os mesmos vícios do tão criticado ALBÉRICO FILHO, é que aparentemente, somente no apagar das luzes de seu mandato é que o a prefeito AMILCAR ROCHA, percebeu a necessidade e urgência de tais profissionais para o atendimento da nossa população. Aparentemente, só após ouvir a voz estridente das urnas desaprovar sua gestão; quando a sirene já informa que o seu mandato está em fase terminal; quando sua equipe de transição já deveria estar transmitindo aos membros da nova gestão, dados da situação geral do munícipio, é que se percebeu que o concurso é inadiável.
Editorial Imaranhão
Texto mal escrito. Erros crassos de regras gramaticais básicas.