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Repórter de Bacabal sofre censura e tem programa retirado do ar por criticar políticos

O repórter da TV Difusora de Bacabal, Romarinho da TV, bastante conhecido na região teve o seu programa retirado do ar, “Bandeira 2”, após tecer criticas a alguns políticos da região.

Além disso, a emissora mudou a função do repórter, o colocando como cinegrafista.

Além do assédio moral, a perseguição estendeu-se ao fato que a população da cidade não iriam nem lembrar de Romarinho.

Em suas palavras no programa, Romarinho disse apenas que os políticos da região se unissem mais e parassem de brigas.

História na TV

Romarinho entrou na TV Difusora de Bacabal, desde o inicio, como ajudante de pedreiro na construção da sede da TV e desde então, cresceu, virou vigilante, depois porteiro, logo após caboman e quando faltava algum repórter, Romarinho fazia as externas e  pautas.

Logo ganhou espaço e lhe foi dado um programa, na área policial, lhe dando uma projeção incrível, sendo um dos mais vistos na região ao longo dos anos. Fazendo com que seu programa aumentasse de uma hora para duas.

Logo após ter seu programa tirado do ar, Romarinho começou realizar o programa em seu canal no YouTube na qual tem sido um dos mais vistos na plataforma e o número de escritos só aumentam.

A censura a comunicadores por suas posições tem aumentando no Maranhão . O último caso aconteceu no município de Barreirinhas, onde uma equipe do Portal Imaranhão foi barrada em um evento público.

A Liberdade de imprensa é assegura na constituição no 220 que diz, que, a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição .§ 1º Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV. § 2º É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

No ano de 2016, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) registrou, em relatório divulgado, duas mortes, 18 ocorrências de censura e 84 de agressões físicas ou verbais a jornalistas. O dado mostra um crescimento nos números do ano passado em relação a 2015, quando houve 64 casos de agressões. O registro da federação também mostra que a contagem é a maior dos últimos 10 anos. Para um dos três coordenadores gerais do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF), Wanderlei Pozzembom, os índices mostram que, em termos de liberdade de imprensa, o Brasil se encontra atrasado. No ranking de organizações nacionais e internacionais respeitadas o país aparece ao lado de algumas nações em guerra. “Hoje, o jornalista no Brasil é um alvo, a profissão é de risco”, explica.

Para o professor, o jornalista não pode se deixar intimidar pela ameaça ou por uma agressão, caso contrário, o agressor vai se sentir “confiante” para tentar “calar” outros profissionais. “Claro, a gente precisa sempre medir as consequências, mas a pior opção do jornalista que foi intimidado é se calar. É dar espaço para o agressor ir pra cima”, argumenta.


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