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TRAGÉDIA E NEGLIGÊNCIA MÉDICA: A História de uma mãe e a Perda do Filho Prematuro

Porto Velho, 28 de março de 2025 – Uma história de dor e negligência médica abalou a cidade de Porto Velho, em Rondônia, após a perda trágica do filho de Josy Pimentel Daniel, de 25 anos. Natural do Maranhão, Josy vivia na capital rondoniense há quase um ano quando descobriu, em setembro de 2024, que estava grávida de seu primeiro filho. A felicidade, no entanto, logo foi ofuscada por complicações graves que marcaram a gestação.

A partir do momento em que foi diagnosticada com uma gravidez de risco, Josy foi internada três vezes no Hospital de Base de Porto Velho, devido a complicações como perda de líquido amniótico e episódios de sangramento. As internações ocorreram entre janeiro e março de 2025, e os médicos tentaram, ao longo das semanas, manter a gestação até que o bebê atingisse 34 semanas, ponto considerado seguro para o parto. Porém, a situação da gestante se agravou conforme o tempo passava.

Em 24 de março de 2025, com apenas 30 semanas e 2 dias de gestação, Josy entrou em trabalho de parto. O bebê estava em uma posição pélvica, o que tornava ainda mais arriscado o parto normal. Além disso, a escassez de líquido amniótico dificultava ainda mais a situação. Exames de ultrassom confirmaram que o bebê estava sentado, uma posição incompatível com o parto vaginal. Apesar dos riscos evidentes, os médicos decidiram não realizar a cesárea, um procedimento recomendado para essas circunstâncias, e optaram por um parto normal.

O resultado foi trágico. O parto, que deveria ser assistido com extrema cautela devido aos riscos, resultou em uma série de complicações, culminando na morte do recém-nascido. Josy descreve a experiência como marcada por erros médicos e falta de respeito por parte da equipe de saúde. “Eu só queria que meu filho tivesse nascido com vida, mas fui tratada com descaso. Eles não respeitaram os sinais do meu corpo e não tomaram as medidas adequadas. A dor da perda é insuportável”, relatou Josy, ainda abalada pela tragédia.

O caso levantou questões sobre a qualidade do atendimento médico no estado, especialmente no Hospital de Base de Porto Velho, que é uma das principais unidades de saúde da região. Familiares e amigos de Josy pedem que a morte do bebê seja investigada para apurar a responsabilidade dos profissionais envolvidos.

A situação de Josy é um exemplo de como erros médicos podem ter consequências irreparáveis, deixando não apenas cicatrizes físicas, mas também um profundo sofrimento emocional. A mãe, que agora lida com a perda de seu filho, exige justiça e que o caso seja tratado com seriedade para evitar que outras mulheres e famílias enfrentem tragédias semelhantes.

 

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